
14 de julho de 2009 | 09h36
Depois de sete anos de negociações, o projeto do gasoduto, conhecido como Nabucco, começa a ganhar forma. Trata-se de uma iniciativa estratégica que envolve interesses não só europeus e turcos, mas norte-americanos, iraquianos e até iranianos. O objetivo principal da ?nova rota da seda? é reduzir a dependência da energia da Europa em relação ao gás russo.
Para os turcos, o projeto é visto como a principal cartada para uma aproximação estratégica com a União Europeia, que hesita em aceitar Ancara como membro efetivo do bloco. O gasoduto terá 3,3 mil quilômetros e se espera que transporte 31 bilhões de metros cúbicos de gás do Mar Cáspio até a Europa, atravessando a Turquia e contornando a Rússia.
Hoje, 25% do gás que abastece as casas europeias depende da Rússia. Em alguns países, esse índice chega a 70%. A meta é que o primeiro fornecimento de gás ocorra em 2014, depois de investimentos estimados de US$ 10,9 bilhões. Mas, antes do início das obras, os governos terão de resolver dois problemas: quem pagará por ela com essa crise e de onde virá o gás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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