16 de janeiro de 2015 | 17h32
WASHINGTON - O presidente dos EUA, Barack Obama, em declarações ao lado do premiê britânico, David Cameron, disse, nesta sexta-feira, 16, que partes da Europa precisam integrar melhor a comunidade muçulmana após os ataques na França. Segundo ele, o extremismo violento não é uma “ameaça existencial” e pode ser derrotado. Para isso, afirmou, é preciso mais do que armas.
"Nosso maior avanço é a nossa população muçulmana. As pessoas dessa comunidade se sentem americanas", disse Obama. "Mas isso não é o caso em partes da Europa. E isso provavelmente é o maior perigo que a Europa enfrenta. É importante para a Europa não responder a esse problema simplesmente com um martelo, leis e ações militares", declarou o presidente.
Obama disse não considerar o extremismo violento uma ameaça existencial e tem confiança de que pode ser derrota. "Esse fenômeno violento, a ideologia, as redes, a capacidade de recrutar pessoas jovens, isso se tornou uma metástase e está disseminado, penetrando em comunidades por todo o mundo", afirmou. "Mas não o considero uma ameaça existencial É algo que vamos finalmente derrotar. Mas não podemos fazer isso apenas com armas." / AFP e REUTERS
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