06 de dezembro de 2009 | 07h52
Para o analista político Gonzalo Chávez, professor da Universidade Católica Boliviana, a vitória de Evo significará uma política de acúmulo de poder e um modelo econômico estatista. Seguindo a fórmula traçada por seu grande aliado na região - o presidente venezuelano, Hugo Chávez -, Evo fez aprovar em janeiro uma Carta que reforçou os poderes do Executivo e isolou a oposição no Legislativo ."A fraqueza da oposição põe em risco a democracia. Com a nova Carta, Evo tem um poder cada vez maior", explica.
O ex-líder sindicalista que se tornou o primeiro indígena eleito para a presidência boliviana deve obter a votação necessária para evitar a realização de um segundo turno. Além do presidente da república, os bolivianos escolhem também hoje os 36 senadores e 130 deputados federais. O governo espera que o Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Evo, conquiste maioria de dois terços nas duas Casas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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