Ex-assistente de Hillary recebe imunidade por ajudar na investigação sobre caso dos e-mails

Bryan Pagliano trabalhou com a democrata quando ela ocupava o cargo de secretária de Estado dos EUA, e ajudou a configurar seu servidor pessoal de e-mail - utilizado para receber e enviar correspondências oficiais

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Por Redação
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WASHINGTON - O ex-assistente de Hillary Clinton no período em que ela era secretária de Estado, Bryan Pagliano, aceitou uma oferta de imunidade por parte das autoridades em troca de colaborar com a investigação aberta sobre o uso que a pré-candidata democrata à presidência dos EUA fez de seu e-mail particular para tratar de assuntos oficiais.

Segundo a emissora CNN, que na quarta-feira citou um alto funcionário do governo americano, o FBI (Polícia Federal) e o Departamento de Justiça ofereceram imunidade a Pagliano se ele se comprometesse a ser entrevistado pelos agentes que investigam o caso.

Nos e-mails de Hillary Clintondivulgados há mensagens sobre a Primavera Árabe, o conflito árabe e israelense e a concessão de um visto de entrada nos EUA para Mariela Castro, filha do presidente cubano Raúl Castro, Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

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Pagliano ajudou Hillary a configurar seu servidor pessoal de e-mail, o que posteriormente foi utilizado para receber e enviar correspondências oficiais e com informação sensível, o que constitui a base da investigação.

O Departamento de Estado publicou na segunda-feira o último pacote de e-mails da democrata durante sua etapa como titular de Relações Exteriores, encerrando um longo processo de escrutínio público sobre a pré-candidata à Casa Branca.

Ao longo do processo eleitoral que está em curso nos EUA, Hillary vem tentando se libertar da controvérsia causada por sua decisão de usar uma conta particular de e-mail para assuntos de interesse nacional enquanto era secretária de Estado.

Mas a publicação mensal de centenas de páginas de seus e-mails por parte do Departamento de Estado, que responde à ordem do juiz federal Rudolph Contreras, impediu que a ex-primeira-dama deixasse totalmente para trás a polêmica.

O último pacote contém 3.800 páginas de e-mails e não incluiu nenhuma mensagem classificada como "ultrassecreta". /EFE

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