
13 de agosto de 2012 | 10h01
O indiciamento acusa Paolo Gabriele, o mordomo que está preso desde maio, de roubo agravado. Apesar do Vaticano ter insistido durante a investigação que Gabriele era o único suspeito, o juiz também pediu o julgamento de Claudio Sciarpelletti. Ele era um funcionário secular do gabinete da Secretaria de Estado e é acusado de auxiliar o mordomo.
Gabriele pode pegar até seis anos de prisão, mas a pena depende também de um possível perdão do papa. O Vaticano afirmou que o julgamento deve ocorrer somente depois de setembro.
O escândalo envergonhou o Vaticano ao expor as disputas internas da Igreja, principalmente entre prelados italianos. Após a prisão do mordomo,o Vaticano encontrou documentos e uma copiadora na casa dele, revelação que chocou a Santa Sé e entristeceu o pontífice. As informações são da Associated Press e Dow Jones.
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