Ex-mordomo é acusado de furtar objetos de Diana

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Nos dias posteriores ao acidente fatal que matou a princesa Diana, seu mordomo se apoderou de dois vestidos e outros pertences pessoais do palácio onde ela morava em Londres, disse nesta terça-feira a promotoria a um corpo de jurados. Hoje, durante seu julgamento, Paul Burrell declarou-se inocente de três acusações relativas ao furto de centenas de objetos de Diana e de outros membros da família real. Burrell, de 44 anos, é acusado de se apropriar de mais de 300 objetos entre 1º de janeiro e 1997 e 30 de junho de 1998. Trata-se, ao que parece, de cartas, fotografias, jóias e CDs pertencentes a Diana, o príncipe Charles e o príncipe William, que estavam no Palácio de Kensington, a moradia londrina da princesa. O promotor William Boyce disse que Burrel chegou em Kensington durante uma madrugada, pouco depois da morte da princesa, em 31 de agosto de 1997 em um acidente automobilístico em Paris. Um policial que reconheceu o automóvel de Burrell "chamou seu oficial de guarda para controlar a situação porque a princesa havia morrido. Que tipo de trabalho ele (Burrell) estaria executando às três e meia da madrugada", questionou Boyce. "O senhor Burrel retornou com o que parecia ser uma caixa e a colocou na parte posterior do automóvel. Depois, voltou ao palácio e retornou com o que pareciam ser dois vestidos de noite e também os colocou no veículo", acrescentou. Quando o segurança o interrogou, Burrell afirmou que estava retirando "alguns objetos que a família me pediu para destruir", disse Boyce. Mas lady Sarah McCorquodale, irmã de Diana e uma das pessoas encarregadas de seu testamento, confirmou que ninguém havia autorizado a retirada de qualquer pertence de Diana de Kensington. O promotor disse que os objetos que o acusado teria se apropriado haviam sido identificados por McCorquadela, que "não entende o motivo por estarem em poder de Burrell".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.