Ex-presidente da Parmalat consegue direito à prisão domiciliar

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Por Agencia Estado
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O fundador e ex-presidente do grupo Parmalat, Calisto Tanzi, detido desde 27 de dezembro, foi para a sua mansão em Fontatini di Vigatto, nos arredores de Parma, sob o regime de prisão domiciliar. Ele é acusado de desvio de dinheiro e falsificação de balanços que levaram o grupo à quebra. O juiz Pietro Rogato também concedeu prisão domiciliar de dois ex-diretores-financeiros da Parmalat, Fausto Tonna e Luciano Del Soldato. A defesa de Tanzi, de 65 anos, tinha solicitado várias vezes a concessão da prisão domiciliar por causa de sua saúde delicada. Nos mais de três meses em que esteve preso, o empresário, que sofre do coração, teve de ser levado várias vezes ao hospital por se sentir indisposto, embora os médicos tenham determinado que sua situação não era grave. "Tanzi foi liberado pela relevante contribuição dada à reconstituição de como uma empresa como a Parmalat quebrou e para respeitar sua integridade física e seu direito de defender-se em plena faculdade de suas forças", afirmou um dos advogados do empresário, Giampiero Biancolella.

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