31 de dezembro de 2010 | 00h00
O ex-presidente também foi condenado por "atos indecentes e assédio sexual" contra outras duas mulheres que trabalharam com ele durante a presidência, em 2000 - as acusações foram negadas pelo réu. Katsav ainda responderá por obstrução à Justiça e assédio a testemunhas.
O veredicto encerra um processo jurídico de quatro anos e meio que mobilizou a atenção dos israelenses por seus detalhes sombrios e reviravoltas.
O ex-presidente deixou o cargo em 2007, duas semanas antes do final de seu mandato de sete anos, após fazer um acordo nos tribunais pelo qual ele teria a pena reduzida caso assumisse a autoria dos crimes.
Antes de ser presidente, Katsav foi ministro em vários governos liderados pelo partido de direita Likud. Embora em Israel o cargo seja meramente cerimonial, o presidente é o chefe de Estado e representa o país em eventos oficiais em todo o mundo. / AP
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