23 de maio de 2011 | 13h30
"Nego veementemente as possíveis alegações que enfrento agora; estou confiante de que a verdade vai aparecer e de que serei inocentado", escreveu Strauss-Kahn. "Entretanto, não posso aceitar que o Fundo e vocês, queridos colegas, tenham, alguma forma, que partilhar o meu pesadelo pessoal. Então, eu tive que ir."
Strauss-Kahn foi preso no dia 14 de maio no Aeroporto John F. Kennedy International, em Nova York, após uma camareira do luxuoso hotel Sofitel, localizado na Times Square, acusar o economista francês de tê-la atacado e tentado violentá-la algumas horas antes. Strauss-Kahn, que foi libertado após pagar fiança da prisão de Rikers Island na sexta-feira, está sob prisão domiciliar em um apartamento em Manhattan. Ele está hospedado com sua esposa, a jornalista francesa nascida nos EUA Anne Sinclair.
O FMI deve começar a aceitar candidaturas para a substituição de Strauss-Kahn hoje. A instituição disse na sexta-feira que pretende concluir o processo de seleção até 30 de junho. As informações são da Dow Jones.
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