31 de julho de 2009 | 20h49
Corazón foi presidente das Filipinas em meio a altas expectativas. Sua reforma agrária não conseguiu acabar com o poder da oligarquia fundiária das Filipinas, da qual fazia parte a sua própria família. A liderança de Corazón, especialmente no comando de reformas sociais e econômicas, não foi forte, o que afastou das suas políticas muitos dos seus antigos aliados.
"Ela era obstinada e tinha um objetivo fixo que era remover todos os vestígios da entrincheirada ditadura Marcos", disse o professor Raúl Pangalangan, ex-reitor da Escola de Direito da Universidade das Filipinas. "Todos nós devemos muito a ela" acredita o professor, se referindo à derrubada da ditadura Marcos.
O filho de Corazón Aquino, o senador filipino Benigno "Ninoy" Aquino III, disse que sua mãe faleceu às 3h18 da madrugada do sábado, horário local em Manila. Ela passou mais de um ano em um hospital na capital das Filipinas após ter o câncer diagnosticado.
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