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Ex-primeiro-ministro da Malásia é acusado de abuso de poder em caso de corrupção

Caso está relacionado a um suposto desvio milionário do fundo estatal 1 Malaysia Development Berhad (1MDB)

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BANGCOC - O ex-primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, foi acusado nesta quarta-feira, 4, em um tribunal de Kuala Lumpur, de abuso de poder em um caso relacionado ao suposto desvio milionário do fundo estatal 1 Malaysia Development Berhad (1MDB).Najib, de 64 anos, foi preso na terça-feira, 3, em sua residência na capital do País, quase dois meses após perder as eleições para o atual chefe do Governo, Mahathir Mohamad, diz o site do "Channel NewsAsia". O ex-primeiro-ministro, que passou a noite nas dependências da Comissão Anticorrupção, chegou no início da manhã ao tribunal.

Najib Razak, foi acusado nesta quarta-feira, 4, em um tribunal de Kuala Lumpur, de abuso de poder em um caso relacionado ao suposto desvio milionário do fundo estatal 1 Malaysia Development Berhad (1MDB). Foto: EFE/Fazry Ismail

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Najib enfrenta uma pena máxima de 20 anos de prisão se for considerado culpado das acusações, relativas a uma transferência de 42 milhões de ringgits (cerca de US$ 10,3 milhões) da SRC International, uma unidade que pertencia ao fundo 1MDB. O acusado se declarou inocente e o juiz impôs uma fiança de 1 milhão de ringgits (cerca de US$ 247 mil). Najib também teve os passaportes confiscados.

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+ Polícia encontra bolsas cheias de dinheiro na casa de ex-premiê da Malásia Um grupo de seguidores do ex-primeiro-ministro se concentrou na frente do tribunal apoiar Najib, que postou um vídeo nas redes sociais após sua prisão. "Não sou perfeito, sou apenas humano. No entanto, por favor, acreditem que essas acusações contra mim e minha família não são todas verdadeiras", afirmou no vídeo, gravado antes de ser preso. O 1MDB foi criado em 2009 por Najib e presidido por ele até 2016 para atrair investimento estrangeiro e criar um distrito financeiro em Kuala Lumpur. Além da Malásia, outros países - entre eles Estados Unidos, Suíça e Singapura - continuam as investigações relacionadas ao desvio do fundo estatal malaio. /EFE

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