
16 de abril de 2009 | 12h31
"Se o governo quer se reconciliar, eu encorajarei os camisas vermelhas a participarem", afirmou Thaksin, referindo-se às vestimentas com que seu grupo é identificado. O ex-líder deixou o país no ano passado após ser deposto em um golpe militar. Thaksin já foi condenado no país e, no domingo, seu passaporte tailandês foi revogado sob a acusação de incitar protestos. Em entrevista, Thaksin afirmou também querer que o reverenciado rei Bhumibol Adulyadej ajude a resolver a longa crise política da Tailândia. Os problemas começaram com a queda de Thaksin, em 2006.
Desde esse golpe, seus partidários e os que se opõem ao ex-líder têm se alternado em protestos contra os diferentes governos. "Eu humildemente peço à sua majestade que intervenha. É a única solução", disse Thaksin, durante uma entrevista por telefone, de Dubai. O rei, de 81 anos, é reverenciado na nação do sudeste asiático pelas várias correntes políticas.
Encontrou algum erro? Entre em contato