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Exame mostra que corpo de Nisman tinha baixas doses de álcool e remédios, dizem fontes

Promotora responsável pelo caso não divulgou resultado dos testes; fontes foram citadas pelo jornal argentino 'La Nación' 

Atualização:
Promotor Alberto Nismanfoi encontrado morto em 18 de janeiro, quatro dias depois de apresentar uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman Foto: Arquivo/Reuters

BUENOS AIRES - O exame toxicológico do corpo de Alberto Nisman aponta baixas doses de álcool e remédios, além de cafeína no organismo do promotor. Fontes citadas pelo jornal La Nación que teriam acesso às conclusões do exame afirmaram que o promotor teria ingerido não mais do que um copo, provavelmente de vinho, e os remédios ansiolíticos Rivotril e Alplax.

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Os restos de cafeína encontrados no corpo de Nisman podem ser resultados da ingestão de café. "As doses de cafeína e derivados de remédios não são quantificáveis. Por ser uma quantidade pequena, não é possível transformar em percentual", explicou uma fonte, de acordo com o jornal argentino.

A promotora responsável pelo caso, Viviana Fein, confirmou na quarta que o resultado do exame toxicológico ficou pronto, mas que não seria divulgado. Ela emitiu um comunicado afirmando que também ficaram prontos os resultados da histopatologia (estudo de tecidos e órgãos humanos). "Não foi encontrado nada estranho nos tecidos analisados", disseram fontes consultadas pelo La Nación sobre parte dos exames que deu resultado negativo.

Segundo a promotora, ainda falta saber o resultado do teste de DNA encontrado nas unhas de Nisman para definir se o sangue encontrado era dele mesmo ou de outra pessoa.

"Para preservar o andamento da investigação, a promotoria não divulgará nem o conteúdo das declarações das testemunhas nem os relatórios médicos", afirmou Fein.

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