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Execução de paquistanês porá americanos em risco

Por Agencia Estado
Atualização:

A execução de um terrorista paquistanês na próxima semana no Estado de Virgínia (EUA) coloca em risco os cidadãos americanos no mundo todo, disse o Departamento de Estado, que lançou uma advertência sobre os possíveis alvos da vingança dos terroristas contra os interesses do país no exterior. O governo americano, citando a execução marcada para 14 de novembro de Mir Ahmad Kasi como pretexto para possíveis represálias terroristas, alertou seus cidadãos para que exerçam a máxima vigilância, com base na "constante ameaça de atos de violência contra civis". Kasi, conhecido como Mir Aimal Kansi, foi condenado à morte há cinco anos pelo assassinato, em 1993, de dois funcionários da CIA diante da sede da agência em Langley, no Estado da Virgínia. Como alvos possíveis foram citados os locais onde os americanos e outros estrangeiros costumam reunir-se, tais como residências, clubes, restaurantes, etc. Depois de ter matado Lansing Bennet, de 66 anos, médico e analista do serviço de inteligência americano, e Frank Darling, de 28, agente secreto, Kasi escapou para o Paquistão - onde foi detido em junho de 1997, depois de uma perseguição que durou quatro anos por parte de agentes americanos e paquistaneses. Kasi confessou o crime durante o vôo de regresso para os EUA. Durante o processo, Kasi afirmou ter agido como uma forma de pressão contra a política adotada pelo governo dos EUA em relação aos países muçulmanos.

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