Exército avança contra separatistas onde caiu avião

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Forças armadas da Ucrânia armaram um forte ataque contra os separatistas pró-Rússia neste domingo, em uma tentativa de ganhar o controle da área onde o avião Boeing 777 da Malaysia Airlines foi derrubado, no início deste mês.O conselho nacional de segurança da Ucrânia disse que tropas do governo têm cercado Horlivka, um reduto rebelde que fica a 30 quilômetros ao norte de Donetsk, a principal cidade controlada pelos rebeldes. "As forças armadas têm avançado em territórios detidos pelos mercenários pró-Rússia, destruindo postos de controle e posições, chegando muito perto de Horlivka", informou o conselho, em comunicado. Um representante do grupo separatista em Donetsk confirmou que ocorrem combates em Horlivka, mas disse que os rebeldes mantêm suas posições. O governo da Ucrânia acusa ainda as forças rebeldes de lançar foguetes em uma área residencial de Horlivka neste domingo, em uma tentativa de desacreditar o exército e alimentar o sentimento contra o governo. Os separativas acusam, por sua vez, o próprio governo pelos ataques. O governo regional de Donetsk, leal a Kiev e baseado em outro local desde que os rebeldes tomaram a área, disseram, em comunicado, que ao menos 13 pessoas, incluindo duas crianças com idades entre 1 e 5 anos, foram mortas em Horlivka. Outras cinco pessoas foram mortas em confrontos no subúrbio de Donetsk.Já a agência de notícias russa RIA Novosti informou que veículos, caminhões e tanques blindados da Ucrânia entraram na cidade de Shakhtarsk, 15 quilômetros a oeste do local onde houve o acidente com o Boeing 777 da Malaysia Airlines. A imprensa local informou ainda que há combates também nas cidades de Snizhne e Torez, próximas ao local do acidente. Mais cedo, Os Estados Unidos divulgaram imagens de satélite que mostram que foguetes foram disparados da Rússia para o leste da Ucrânia, o que poderia confirmar as alegações de que artilharia pesada russa está sendo usada por separatistas. Um documento de quatro páginas, divulgado à imprensa pelo Departamento de Estado, demonstra explosões de onde os foguetes foram disparados e as crateras formadas. Autoridades oficiais disseram que as imagens, provenientes do gabinete da diretoria de inteligência nacional dos Estados Unidos, mostram que armas pesadas foram disparadas entre 21 e 26 de julho, dias após a queda do avião da Malaysia Airlines, no dia 17 de julho. Fonte: Associated Press.

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