Exército britânico diz que 1.500 soldados deixarão Iraque

Ação é parte do plano de retirada de 1.600 soldados de territórios iraquianos anunciado pelo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, na semana passada

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Por Agencia Estado
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O chefe geral do Exército britânico, Richard Dannatt, disse nesta quinta-feira, 01, que 1.500 soldados que estão na Guerra do Iraque devem retornar ao país nos próximos dois ou três meses. Ação é parte do plano de retirada anunciado pelo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, na semana passada. "Nós estamos seguindo os planos determinados pelo governo anunciados em Londres e também tratando do retorno dos primeiros 1.500 soldados nos próximos dois ou três meses", disse Dannatt, em visita oficial à Port Dickson, na Malásia. O primeiro-ministro Tony Blair disse na semana passada que planeja retirar em torno de 1.600 soldados excedentes do Iraque nos próximos meses e que pretende cortar mais de um contingente de 7.100 soldados que está no local desde o último verão. Tropas britânicas continuam no Iraque até o final de 2008 e trabalham na segurança da fronteira como reforços para as tropas americanas e de coalizão na Iraque central, declara o primeiro-ministro britânico. "Nós vamos permanecer lá até a missão ser completada e isso toma algum tempo", Dannatt informa, sem mais detalhes. As declarações foram dadas durante as celebrações do 74º aniversário do exército da Malásia, no sul de Port Dickson, onde o primeiro regimento do país foi formado em 1933. Após assistir a um desfile colorido com mais de 1.200 soldados, 33 veículos de guerra e três helicópteros, Dannatt entregou a bandeira ao chefe do exército malaio, general Muhammad Ismail Jamaluddin Em seu discurso, Ismail disse que a bandeira era histórica porque ela foi hasteada em 9 de setembro de 1945 para marcar o retorno das forças aliadas malaias, após Segunda Guerra Mundial, ao final da rendição ao Japão. A Malásia ganhou a independência da Grã-Bretanha em 1957, depois da ocupação japonesa durante a Segunda Guerra Mundial. Ismail disse que a bandeira até então mantida no Museu da Guerra em Londres, seria agora transferida para o Museu do Exército da Malásia em Port Dickson. "É uma bandeira de importância histórica acentuada e parece que seu descanso mais apropriado deve estar neste país no espaço destinado às autoridades malaias, e do exército em particular", Dannatt acrescenta. Oficiais disseram que Dannatt deve também encontrar o Ministro da Defesa malaio, Najib Razak, e chefe geral das Forças Armadas, Abdul Aziz Zainal. A expectativa dele é ajudar a vinda dos veteranos britânicos para as comemorações dos 50 anos do Dia da Independência da Malásia.

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