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Exército da Turquia mata 13 membros do Estado Islâmico em ataque na Síria

Soldados turcos reforçaram seu desdobramento nas proximidades da cidade fronteiriça. Ataque com fogo de artilharia destruiu edifício do grupo terrorista

Atualização:

ANCARA - O Exército turco matou 13 jihadistas do Estado Islâmico na Síria em um ataque com fogo de artilharia que destruiu um edifício do grupo terrorista, informou nesta quarta-feira, 27, a agência de notícias Dogan.

O ataque aconteceu na terça-feira na cidade de Duvaybik, situada a 12 km da fronteira entre Síria e Turquia, acrescentou a agência que cita fontes militares turcas.

Jihadistas do Estado Islâmico desfilam na cidade síria de Tel Abyad, perto da fronteira com a Turquia Foto: REUTERS/Yaser Al-Khodor

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Meios de comunicação locais haviam informado na terça-feira sobre a destruição de duas plataformas lança-mísseis do Estado Islâmico em uma operação do Exército turco, na qual teriam morrido 11 guerrilheiros.

Além disso, imprensa local informou sobre a destruição de outro edifício utilizado pelos jihadistas, incluindo 150 foguetes Katyusha que estavam no porão.

Segundo a fonte, no edifício estavam os 13 guerrilheiros mortos, junto a outros 7 que ficaram feridos. No total, 24 jihadistas morreram na operação.

O Estado Islâmico controla Duvaybik, a 26 km da cidade turca de Kilis, que foi alvo de vários projéteis lançados pelos terroristas desde a Síria que mataram, neste ano, 17 pessoas, além de ferir mais de 60.

O Exército turco reforçou seu desdobramento nas cercanias da cidade fronteiriça, de 75 mil habitantes e na qual se refugiaram milhares de sírios que tentam escapar da guerra em seu país.

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Sequestros. O Canadá "não paga e não pagará resgates" pela libertação de seus cidadãos sequestrados, informou o primeiro-ministro Justin Trudeau na terça-feira, após a execução de um canadense pelo grupo extremista filipino Abu Sayyaf. O grupo mantém ainda outro canadense e um norueguês em seu poder.

Um dia depois de anunciar a execução de John Ridsdel, mantido refém desde 21 de setembro, Trudeau ressaltou que este "ato injusto" não muda em nada a posição de seu governo a respeito dos sequestros.

Obter o pagamento de um resgate constitui "uma fonte significativa de financiamento para as organizações terroristas", o que "colocaria em risco a vida de milhões de outros (canadenses) que viajam pelo mundo todo ano", enfatizou o premiê. Abu Sayyaf exigiu a entrega de 20 milhões de euros pela libertação dos três reféns. /EFE e AFP

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