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Exército de Israel mata 7 palestinos

Por Reuters , AP E AFP e Cidade de Gaza
Atualização:

Forças do Exército israelense mataram ontem cinco militantes e dois civis palestinos durante operações militares na Faixa de Gaza, informaram fontes de hospitais e grupos radicais. Outras 26 pessoas, incluindo 5 civis, ficaram feridas nos ataques israelenses. Segundo o Hamas, um militante do grupo radical islâmico foi morto durante um ataque aéreo de Israel na madrugada de ontem em Khan Yunis. Horas depois, mais um militante e sua mãe, de 70 anos, foram mortos por soldados israelenses quando saíam de sua casa. O corpo de um terceiro militante do Hamas foi encontrado no fim do dia. Outro civil palestino foi morto no telhado de sua casa, disseram médicos locais. À tarde, um novo ataque aéreo israelense matou dois militantes da Jihad Islâmica quando saíam de um carro em Khan Yunis. O Exército israelense tem lançado várias operações contra militantes na Faixa de Gaza desde que o Hamas tomou, em 14 de junho, o controle do território, após cinco dias de combates com as forças de segurança leais ao partido laico Fatah, do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas. Em Israel, o ex-primeiro-ministro Binyamin Netanyahu foi eleito ontem por ampla maioria presidente do Partido Likud, de direita. Segundo resultados parciais, Netanyahu obteve 75% dos votos; Moshe Feiglin (um colono de ultradireita da Cisjordânia), 20%; e Danny Danon, que representa a nova geração do Likud, 5%. A vitória de Netanyahu, de 57 anos, permitirá que ele se candidate à chefia do governo nas próximas eleições, previstas para 2010. HEZBOLLAH O líder do movimento radical xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou ontem que Israel terá "uma grande surpresa" caso ocorra outra guerra entre a guerrilha libanesa e o Estado judeu. Marcando o primeiro aniversário do fim da guerra de 34 dias entre o Hezbollah e Israel, Nasrallah disse que seu grupo não quer um conflito, mas acrescentou que estar preparado para isso é uma obrigação. As declarações de Nasrallah foram transmitidas em telões no centro de Beirute, durante celebração que reuniu milhares de simpatizantes do grupo xiita.

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