11 de fevereiro de 2015 | 15h48
De acordo com Hodges, um batalhão de soldados americanos vai treinar três batalhões ucranianos no centro de treinamento de Yavariv, na cidade de Lviv.
Segundo Hodges, a preparação consiste em ensinar os soldados ucranianos a defenderem-se melhor da "artilharia e bombas dos russos e rebeldes". O treinamento ainda inclui segurança de estradas, pontes e outros tipos de infraestrutura, tratamento e retirada de vítimas e operação em ambientes nos quais os russos tem acesso as comunicações.
Hodges ainda acusou o presidente russo Vladimir Putin de fornecer armas e apoiar os separatistas. "Acho importante reconhecer que esses não são separatistas, são pessoas a serviço de Putin. É bastante óbvio constatar, pela quantidade de munição e o tipo de equipamento, que há intervenção militar direta da Rússia na área ao redor de Debaltseve", afirmou.
Os rebeldes estão travando uma ofensiva para tomar Debaltseve, um entroncamento ferroviário do governo que fica entre as cidades de Luhansk e Donetsk, em poder dos separatistas. "Eu temo que, se eles tomarem Debaltseve, irão direcionar suas atenções para Mariupol", disse o comandante, referindo-se à cidade portuária estratégica. "Eles certamente tem um grande número de forças russas, dez batalhões, na fronteira leste da Ucrânia", afirmou. / ASSOCIATED PRESS
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.