
02 de novembro de 2011 | 17h05
Mas ele afirmou que uma investigação independente é necessária para estabelecer plenamente os fatos.
A violência no centro do Cairo no dia 9 de outubro entre manifestantes, a maioria cristãos coptas, e o Exército foi a mais sangrenta desde que o presidente Hosni Mubarak foi deposto em fevereiro, e foi condenada por grupos de direitos humanos a cidadãos egípcios.
"A maioria das testemunhas disse que o Exército não disparou munição real", declarou Hafez Abu Saeda, membro sênior do Conselho Nacional de Direitos Humanos, patrocinado pelo governo, que criou o comitê.
O comitê afirmou que a polícia militar usou munição de festim quando tentava dispersar a multidão e que muitas testemunhas culparam agitadores desconhecidos por abrir fogo contra os manifestantes.
"Testemunhas apontaram um determinado incidente no qual alguém foi visto no topo da Ponte Seis de Outubro em um caminhão com uma arma, que apontava para as vítimas", disse Abu Saeda.
Alguns ativistas de direitos humanos criticaram o relatório por sua falta de detalhamento.
(Reportagem de Maha El Dahan)
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