27 de junho de 2012 | 15h33
Várias repressões militares e a declaração de estado de emergência não conseguiram parar uma onda de violência no norte da Nigéria, e uma série de ataques a bomba em igrejas na cidade de Kaduna na semana passada provocou uma violência sectária generalizada.
A maioria dos ataques foi atribuída à seita islâmica Boko Haram, que iniciou um levante contra o governo do presidente Goodluck Jonathan em 2009.
O comissário de polícia Ibrahim Idris disse que 30 militantes usaram explosivos e armas para atacar a divisão policial Dala de Kano.
"Os policiais corajosamente repeliram o ataque... Durante o duelo de armas na Divisão Dala, 10 extremistas foram mortos", ele disse, acrescentando que veículos motorizados e explosivos de militantes foram recuperados.
Um policial morreu e outro ficou ferido na luta, ele disse.
Outros cinco insurgentes foram mortos em uma troca de tiros nos quartéis da polícia de Jakara, ele acrescentou, enquanto mais dois foram mortos depois que o grupo deles atacou uma unidade policial móvel.
Ele disse que três supostos insurgentes também foram capturados.
A Boko Haram, que quer fundar um Estado islâmico na Nigéria - cujos habitantes estão divididos meio a meio entre muçulmanos e cristãos - não foi encontrada para dar declarações.
(Reportagem de Augustine Madu)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.