Exército paquistanês afirma ter matado 24 insurgentes

Taleban atacou postos de controle rodiviários no noroeste do país

PUBLICIDADE

Atualização:

PESHAWAR - O exército paquistanês assegurou nesta sexta-feira, 9, ter matado 24 insurgentes islâmicos em zonas tribais no noroeste do Paquistão, onde luta contra os taleban aliados da Al-Qaeda, segundo a agência de notícias AFP.

 

PUBLICIDADE

Não é possível verificar os balanços dos militares e das autoridades locais nessas zonas fronteiriças com o Afeganistão por estar com seu acesso proibido ou por se encontrar em mãos de rebeldes islâmicos.

 

Os combates mais mortíferos aconteceram pela noite na aldeia de Bezot Kel, no distrito de Orakzai, com reputação de ser um bastão dos taleban paquistaneses e de combatentes estrangeiros da Al-Qaeda.

 

"Os militares mataram 15 insurgentes em combates com armas de fogo, após um ataque a um posto de controle rodoviário", declarou por telefone a AFP o major Fazlur Rehman, porta-voz local do Exército.

 

O militar afirmou também que quatro rebeldes foram capturados e três militares ficaram feridos.

 

Sajad Ahmad, um funcionário do distrito, confirmou a AFP os balanço de mortos no combate.

 

Em um mês de ofensiva em Orakzai, os militares anunciaram ter matado cerca de uma centena de insurgentes.

Publicidade

 

No distrito vizinho de Kuram, o exército afirmou em um comunicado ter matado nove insurgentes depois que estes atacaram seus postos de controle viário no povoado de Dogar.

 

Os taleban paquistaneses aliados a Al-Qaeda são os principais responsáveis de uma onde de mais de 360 atentados e ataques que mataram mais de 3.200 pessoas no Paquistão em quase três anos.

 

Nesta sexta-feira os policiais disseram também ter matado dois camicases em outro distrito do noroeste , Laki Marwat.

 

Os Estados Unidos consideram as zonas tribais paquistanesas como "o lugar mais perigoso do mundo" por ser o bastião dos taleban paquistaneses, o principal santuário da Al-Qaeda e a retaguarda dos taleban afegãos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.