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Exilados venezuelanos pedem que EUA pare de deportá-los

Não respeitam nossos direitos humanos nem nosso direito à vida. Grupos paramilitares torturam e matam cidadãos que protestam pacificamente, diz entidade em nota

Atualização:

A Veppex, entidade que reúne venezuelanos exilados em Miami, pediu nesta quinta-feira, 27, ao secretário de Segurança Interna americano, John Kelly, que pare de deportar venezuelanos em virtude da repressão do governo a protestos contra o presidente Nicolás Maduro. 

"Não respeitam nossos direitos humanos nem nosso direito à vida. Grupos paramilitares torturam e matam cidadãos que protestam pacificamente", diz a nota.

Para Maduro, decisão de tirar a Venezuela da OEA defenderá a dignidade do país contra o 'intervencionismo imperialista' Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS

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A entidade estima que mais de 30 mil venezuelanos vivem sem documentos de migração atualmente nos Estados Unidos. O grupo disse ainda que 35 venezuelanos se encontram detidos em centros de imigração, entre eles o opositor Marco Coello, que, segundo a Veppex, foi torturado pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) antes de fugir para os Estados Unidos. 

"Devolver essas pessoas para a Venezuela é condená-las a um trato inumano e, possivelmente, à morte", conclui a nota. /EFE

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