24 de maio de 2011 | 05h11
BANGCOC - Pelo menos dois membros das forças de segurança tailandesa morreram nesta terça-feira, 24, após a explosão de uma bomba na região muçulmana do sul da Tailândia, onde aumentam os ataques dos rebeldes independentistas, indicaram fontes policiais.
A explosão ocorreu na província de Narathiwat, limítrofe com a Malásia, quando uma patrulha de propaganda oficial transitava em uma estrada do distrito de Tak Bai.
A bomba, de fabricação caseira, foi acionada mediante controle remoto enquanto os dois policiais chamavam, através de megafones, os moradores a se aproximarem do veículo para recolher alguns produtos básicos que as autoridades distribuem de forma gratuita com a finalidade de melhorar sua imagem.
Os ataques com armas leves, assassinatos e atentados a bomba se sucedem quase diariamente no sul da Tailândia, apesar do desdobramento de 31 mil agentes das forças de segurança e da declaração do estado de exceção.
Cerca de 4.500 pessoas morreram nas províncias de maioria muçulmana, Pattani, Yala e Narathiwat, desde que o movimento separatista islâmico retomou a luta armada em janeiro de 2004.
A Tailândia anexou em 1902 as províncias que formavam o antigo sultanato de Pattani, onde a maioria da população é muçulmana e de etnia malaia.
Os guerrilheiros denunciam a discriminação da administração com relação aos malaios, sua língua e sua cultura, e exigem a criação de um estado islâmico independente.
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