
29 de março de 2010 | 11h46
A bomba explodiu ontem, às 22h40 (hora local), no movimentado distrito de Patissia, na capital grega. O jovem morreu na hora, enquanto a menina foi operada em estado grave e pode perder a visão. Um porta-voz da polícia disse não saber quem realizou o ataque, mas a família afegã, que vivia perto dali, não tinha relação com a violência. "Pelo contrário, eles foram as vítimas trágicas de um ato cego de violência", disse o funcionário.
Grupos anarquistas de extrema-esquerda pequenos e radicais têm realizado vários ataques nos últimos anos contra símbolos da riqueza e do poder na Grécia, tendo como alvos, por exemplo, bancos e a Bolsa de Valores. Em quase todos, há advertências para que a polícia isole a área. A explosão, ontem, foi em frente à Associação Helênica de Gerenciamento, entidade privada sem fins lucrativos.
A polícia acredita que o jovem morto pode ter pegado o pacote com a bomba na frente do prédio e o estava carregando, quando ele explodiu. As autoridades investigam se há relação do ataque com um aviso de que haveria uma explosão em Patissia, em um telefonema feito no começo do dia de ontem.
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