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Explosão de carro-bomba deixa um morto e 15 feridos em Bogotá

Segundo autoridades colombianas, o carro foi ativado por controle remoto quando circulavam dois caminhões com mais de 30 soldados no noroeste de Bogotá

Por Agencia Estado
Atualização:

Um homem morreu e quinze soldados ficaram feridos na explosão de um carro-bomba com 15 a 20 quilos de explosivos em uma rua de Bogotá. A vítima fatal era uma pessoa que recolhia papel e papelão para reciclagem, e que passava pelo local no momento da explosão. O comandante da XIII Brigada do Exército, general Gustavo Matamoros, disse a jornalistas que o carro, um Mazda-626, foi ativado por controle remoto quando circulavam dois caminhões com mais de 30 soldados no noroeste de Bogotá. A detonação ocorreu em uma rua entre os bairros Gaitán e 12 de Octubre, no setor noroeste de Bogotá, perto da sede da Escola Militar de Cadetes do Exército. Os soldados atingidos pela explosão sofreram na maioria ferimentos leves, acrescentou Matamoros, que também disse que a ativação do carro-bomba aconteceu a partir de um telefone celular. As autoridades isolaram a área depois do atentado, até agora não atribuído ou reivindicado por nenhuma organização, e anunciaram uma recompensa equivalente a US$ 412.000 a quem oferecer informação que leve à detenção dos responsáveis. Farc O vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos, afirmou que o atentado pode ter sido obra das Farc, mas pediu "muita prudência" no caso. "Temos que ser muito prudentes quanto às declarações", disse Santos. "Este é um incidente lamentável, triste e condenável. O que temos que fazer é seguir trabalhando, seguir reafirmando nossa vontade absoluta de acabar com o terrorismo e de fortalecer os mecanismos de inteligência e de controle para que fatos como este não voltem a ocorrer", acrescentou. O vice-presidente revelou que as investigações estão em curso (...) e seguem por um bom caminho", e que a polícia trabalha para evitar ações terroristas. Altos comandantes militares e policiais, assim como o prefeito de Bogotá, Luis Eduardo Garzón, convocaram um conselho extraordinário de segurança. O atentado acontece uma semana antes da posse do presidente Álvaro Uribe, que inicia em 7 de agosto um novo Governo de quatro anos, após sua reeleição nas eleições de 28 de maio.

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