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Explosão de carro-bomba mata pelo menos 11 em Bagdá

O carro cheio de explosivos foi detonado no horário de pico da manhã na principal área comercial do bairro de Nova Bagdá

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Por Redação
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O ataque desta terça-feira aconteceu um dia depois de uma onda de investidas em regiões xiitas de várias cidades Foto: THAIER AL-SUDANI/REITERS

Um carro-bomba explodiu nesta terça-feira numa movimentada área xiita no leste de Bagdá, matando pelo menos 11 pessoas, disseram autoridades. Trata-se do mais recente ataque na capital iraquiana no momento em que o governo xiita luta para expulsar militantes sunitas do grupo Estado Islâmico das regiões oeste e norte do país.

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O carro cheio de explosivos foi detonado no horário de pico da manhã na principal área comercial do bairro de Nova Bagdá. O veículo estava estacionado perto de feiras de vegetais e de animais realizadas a céu aberto e de um escritório da polícia de tráfego, disse um policial. O ataque também deixou 31 feridos, afirmou a fonte. Um funcionário da área médica confirmou o número de vítimas. As duas fontes falaram em condição de anonimato, porque não estão autorizadas a falar com meios de comunicação.

O ataque desta terça-feira aconteceu um dia depois de uma onda de investidas em regiões xiitas de várias cidades, incluindo Bagdá, que deixou 58 mortos. Dentre as vítimas estavam 15 fiéis que morreram durante um ataque suicida a uma mesquita xiita no mesmo bairro de Nova Bagdá onde o carro-bomba explodiu nesta terça-feira.

Em comunicados publicados na internet, o grupo Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque à mesquita na segunda-feira e ao bairro xiita de Utaifiya, também na capital, onde dois carros-bomba destruíram uma área comercial próxima a um restaurante lotado e mataram pelo menos 15 pessoas.

Em dois tuítes separados, o grupo assumiu a autoria das explosões de carros na reverenciada cidade xiita de Kerbala e na cidade de Hillah, ao sul de Bagdá, que juntas deixaram 23 mortos no mesmo dia.

A autenticidade das declarações e dos tuítes não pôde ser verificada de forma independente, mas foram postados num site militante e em contas do Twitter geralmente usados pelo grupo militante. Nenhum grupo havia ainda assumido a autoria dos ataques desta terça-feira. Fonte: Associated Press.

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