20 de junho de 2015 | 09h40
Na quarta-feira, o grupo jihadista muçulmano sunita Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por quatro carros-bomba que detonaram perto de mesquitas usadas pelos Houthis e a sede do grupo em Sanaa, deixando dois mortos e ferindo cerca de 60 pessoas.
Os Houthis, provenientes principalmente da facção xiita Zaydi e que são considerados hereges pelo Estado Islâmico, assumiram o controle de Sanaa em setembro, manobra que culminou em uma caótica guerra civil e meses de ataques aéreos por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita.
Negociações organizadas pela ONU em Genebra entre os partidos iemenitas em guerra terminaram na sexta-feira sem acordo.
(Reportagem de Mohammed Ghobari)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.