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Explosão em Tel Aviv deixa 1 morto e 5 feridos graves

Por Agencia Estado
Atualização:

A explosão de uma bomba provocada por militantes palestinos em um ponto de ônibus em Tel-Aviv neste domingo deixou uma soldado morta e cinco feridos graves. É o primeiro atentado a bomba em Israel desde março. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro Ariel Sharon ordenou em uma reunião do gabinete israelense o prosseguimento da construção do muro que separa Israel da Cisjordânia, desconsiderando a decisão tomada pela Corte Internacional de Justiça em Haia que, na semana passad,a considerou a obra ilegal. Sharon qualificou a decisão do tribunal de injusta e disse que ela estimula atentados como o de hoje em Tel-Aviv. Os líderes palestinos, por sua vez, indicaram que não se apressarão para tentar obter um resolução do Consselho de Segurança das Nações Unidas de apoio à decisão de Haia sobre o muro porque, no momento, ela poderia ser vetada. Eles preferem adiar a apresentação da proposta para após a realização das eleições presidenciais de novembro nos EUA. No ataque deste domingo, uma bomba de dois quilos de explosivos e pedaços de metal foi acionada de manhã numa parada de ônibus próxima à estação central em Tel- Aviv. Uma soldado de 19 anos morreu no ataque, informou o exército. A polícia disse que 32 pessoas ficaram feridas - cinco delas gravemente, segundo o hospital que atendeu as vítimas. As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, um grupo extremista palestino ligado a uma facção do movimento Al-Fatah, de Yasser Arafat, assumiu a responsabilidade pelo ataque, que alegou ser uma resposta ao assassinato de alguns de seus membros por Israel. "Isto significa que podemos atingir qualquer lugar, apesar do muro", disse um porta-voz do Al-Aqsa na cidade cisjordaniana de Nablus.

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