
27 de julho de 2013 | 10h17
Pelo menos 167 pessoas ficaram feridas nos atentados aparentemente sectários ocorridos ontem na cidade de Parachinar, localizada na área tribal de Kurram que faz fronteira com o Afeganistão a oeste, afirmaram Shabir Hussain, funcionário de um hospital, e o líder xiita Hamid Ali.
Segundo Hussain, a maior parte dos mortos e feridos é xiita. Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas autoridades culparam grupos militantes pertencentes à maioria muçulmana sunita por ataques com armas e bombas anteriores contra a minoria xiita.
Ali disse que o mercado estava cheio de xiitas, que estavam comprando itens para a refeição da noite que quebra o jejum diurno durante o mês sagrado do Ramadã. "Nós exigimos proteção. Solicitamos que o governo tome medidas contra aqueles que rotineiramente matam nosso povo", afirmou.
Segundo o porta-voz da polícia Fazal Naeem Khan, acredita-se que uma das bombas tenha sido plantada em uma moto. A segunda bomba foi detonada cerca de quatro minutos após a explosão da primeira, cerca de 365 metros de distância da detonação inicial, de acordo com o funcionário do governo Javed Ali.
Said Hussain, que estava na área onde a segunda bomba foi detonada disse que viu um adolescente gritar: "Deus é grande!" momentos antes da explosão. Fonte: Associated Press.
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