
19 de junho de 2015 | 10h08
CHARLESTON, EUA - O extremista branco Dylann Roof, de 21 anos, que assumiu a autoria do massacre na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, foi acusado oficialmente nesta sexta-feira, 19, pelo assassinato das 9 vítimas mortas na noite de quarta-feira, de acordo com a polícia local.
De acordo com a imprensa americana, Roof esperava que seu ataque desse início a uma "guerra racial" nos Estados Unidos. O porta-voz da polícia de Charleston, Charles Francis, se recusou a comentar as notícias divulgadas pela imprensa americana de que Roof teria assumido o crime.
Ainda nesta sexta-feira, provavelmente no começo da tarde, Roof participará por videoconferência de uma audiência que definirá se ele terá direito ou não a pagar fiança. Na ocasião, ele também deverá ser acusado pelo porte ilegal de arma de fogo durante a execução de um crime violento, afirmou o Departamento de Polícia de Charleston.
As acusações contra Roof ocorrem menos de 24 horas depois de ele ser preso na cidade de Shelby, na Carolina do Norte, a cerca de 350 quilômetros de Charleston.
Pena de morte. A governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, do Partido Republicano, afirmou à emissora NBC que Roof deveria ser condenado à morte pelo massacre em Charleston.
"Nós queremos, absolutamente, que ele receba a pena de morte", afirmou Nikki, que esteve nesta sexta-feira na igreja para homenagear as vítimas. / AP e REUTERS
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.