14 de janeiro de 2010 | 12h47
Em outra nota, o Ministério da Defesa informa que em reunião hoje, em Porto Príncipe, o ministro Nelson Jobim definiu com o general Floriano Peixoto, que comanda a Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), um plano emergencial para enfrentar os cinco problemas mais graves detectados pelas autoridades brasileiras no Haiti: o sepultamento dos mortos; socorro médico aos feridos; remoção de destroços; reforço da segurança nas operações; e distribuição de suprimentos, principalmente água e comida. O plano de ação será discutido hoje com o presidente do Haiti, René Préval, e líderes religiosos, e prevê, entre outras medidas, o reforço de engenheiros e equipamentos pesados da Construtora OAS, que realiza obras no Haiti, para a retirada de escombros nas ruas.
O governo brasileiro vai enviar 50 bombeiros com cães farejadores para ajudar na localização de corpos. As autoridades do País vão pedir ao governo haitiano que indique uma área para instalação de um cemitério, para que os engenheiros brasileiros ajudem nos sepultamentos. De acordo com o Ministério da Defesa, "há grande preocupação com a existência de cadáveres abandonados nas ruas, o que pode provocar epidemias". Além disso, algumas pessoas estão sepultando seus mortos em encostas, com risco de exposição dos cadáveres nas chuvas.
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