Falta de controladores de voo fecha aeroporto de NY por 40 minutos  

Sem pagamento por conta da paralisação do governo federal, funcionários não foram trabalhar; categoria e trabalhadores da área têm alertado para as 'sérias preocupações quanto à segurança' em razão do fechamento do governo

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Por Redação
Atualização:

NOVA YORK - A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, por sua sigla em inglês) retomou a aterrissagem para os voos com destino ao aeroporto de LaGuardia, em Nova York, após 40 minutos de suspensão pela falta de controladores aéreos, que nesta sexta-feira, 25, não compareceram ao trabalho. Os controladores não foram trabalhar porque não receberam seus pagamentos em razão da paralisação parcial do governo, que já dura 35 dias.

O Aeroporto LaGuardia, em Nova York Foto: Bloomberg photo by David Williams

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Vários funcionários do aeroporto não compareceram ao posto de trabalho por doença, gerando atrasos de até 45 minutos em outros dois aeroportos próximos, o de Newark, em (New Jersey) e Philadelphia International Airport (Pensilvânia). 

"Tivemos um leve aumento de faltas por doenças em duas das nossas instalações. Estamos tentando diminuir o impacto aumentando o número de trabalhadores, redirigindo o tráfego aéreo e aumentando o espaço entre aviões quando necessário", detalhou a FAA em comunicado publicado no Twitter.

Na quarta-feira, os sindicatos dos representantes dos controladores aéreos, pilotos e assistentes de voo lançaram uma advertência sobre as "sérias preocupações quanto à segurança" geradas pelo duradouro fechamento do governo, pelo qual os empregados estão há um mês sem receber.

De acordo com a emissora CNBC, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado sobre o assunto, e a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, confirmou estar em "contato regular" com a FAA.

Isso representa uma pressão adicional para que os republicanos e democratas alcancem um acordo para reabrir a administração, depois que ontem foram rechaçadas no Senado duas propostas para que o governo volte a funcionar.

Desde 22 de dezembro, um quarto da administração americana, entre as quais está a FAA, foi afetado pela falta de financiamento. / EFE

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