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Família leva caso de Jean Charles à Suprema Corte

Família de Jean Charles quer um julgamento

Por Agencia Estado
Atualização:

A decisão da Justiça de não indiciar nenhum indivíduo pela morte de Jean Charles de Menezes será contestada pela família do brasileiro na Suprema Corte britânica. A família quer uma revisão judicial da decisão da Procuradoria-Geral britânica, de que não há evidências suficientes para um julgamento por assassinato. De acordo com a decisão atual, a Polícia Metropolitana será julgada por violações das leis sanitárias e segurança por não ter oferecido proteção adequada para Jean-Charles no dia em que ele foi baleado na estação de metrô de Stockwell, no sul da capital britânica. Jean Charles de Menezes foi morto a tiros por policiais um dia depois de uma tentativa fracassada de atentados contra o transporte público de Londres, em julho de 2005. No dia 22 daquele mês, o brasileiro foi seguido por policiais à paisana que o confundiram com um terrorista e balearam Jean Charles dentro da estação. Os advogados da família afirmam que as autoridades, na forma como lidaram com o caso, violaram os direitos humanos da família de Jean Charles. Harriet Wistrich, uma das advogadas que representa a família no caso, disse que a Procuradoria-Geral ?usurpou o papel do júri na avaliação das evidências existentes?. A defesa também contestará o adiamento da conclusão da investigação sobre a morte e o fato de a Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês) não ter divulgado o seu relatório sobre o caso, depois de encaminhá-lo à Procuradoria-Geral. Wistrich afirmou que os fatores combinados tinham toda a aparência de ?um arranjo?. Para o primo de Jean Charles de Menezes, Alex Pereira, se trata da ?armação final?. ?Está claro que eles querem esconder a verdade de todo mundo?, afirmou Pereira. ?Esta revisão do processo é para tentar fazer com que os responsáveis tenham de responder à Justiça?, afirmou. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

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