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Farc anunciam que irão libertar refém sequestrado há 11 anos

Decisão teria sido tomada após pedido dos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa.

Por BBC Brasil
Atualização:

As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) anunciaram nesta quinta-feira que vão libertar um dos reféns que estão há mais tempo em poder do grupo guerrilheiro, Pablo Emilio Moncayo, capturado há 11 anos e meio. A guerrilha afirma que perdoou o suboficial do Exército por causa dos pedidos feitos pelos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, do Equador, Rafael Correa, e pela senadora colombiana de oposição Piedad Córdoba. Moncayo foi sequestrado em dezembro de 1997, durante um ataque a um posto militar perto da fronteira com o Equador. Seu pai passou então a organizar uma série de manifestações pedindo sua liberdade, mantendo seu nome na mídia. O presidente colombiano, Álvaro Uribe, declarou que a libertação de Moncayuo deve acontecer "o quanto antes" e que o militar "nunca deveria ter sido sequestrado". Solução A decisão das Farc foi tomada após o encontro, na última terça-feira, entre Chávez e Uribe. Chávez pediu que a guerrilha considerasse a proposta do presidente colombiano de uma trégua de quatro meses para que se discuta um processo de paz. Antes da libertação do refém, as Farc haviam enviado uma carta pública à Cúpula das Américas se dizendo a favor de uma solução negociada para o conflito armado que já dura cinco décadas. As Farc dizem que mantêm como reféns cerca de 20 militares e policiais e desejam trocá-los por guerrilheiros presos. Mas o governo afirma que mais de 60 pessoas estão sob poder da guerrilha, sequestradas por motivos econômicos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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