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Farc descartam mediação da ONU para conflito

Por Agencia Estado
Atualização:

O porta-voz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmou que seu grupo guerrilheiro não aceita a mediação da ONU para realizar um eventual intercâmbio humanitário e adiantou que por essa razão os seqüestrados pelas Farc por motivos econômicos não seriam liberados. "As Farc consideram desnecessário sentar as Nações Unidas com representantes do governo colombiano no momento de buscar um acordo de intercâmbio de prisioneiros", disse o chefe insurgente Raúl Reyes, em resposta a um questionário do Canal Uno de televisão divulgado no domingo à noite. "Trata-se de solucionar um problema estritamente de política interna", disse disse. As Farc tentam trocar seus guerrilheiros presos nas penitenciárias por personalidades políticas que os rebeldes mantêm seqüestradas - entre elas, uma ex-candidata presidencial, cerca de 20 dirigentes políticos e 45 militares. Alguns destes estão sendo mantidos há cinco anos no cativeiro. Pela primeira vez, o governo afirmou ontem sua disposição de realizar um intercâmbio humanitário de prisioneiros. Foi a primeira declaração pública de Bogotá a este respeito. Mas as autoridades disseram que a troca deveria incluir todos os seqüestrados pelas Farc, ou seja, tanto aqueles que foram raptados pelos rebeldes para extorsão como os seqüestrados como o objetivo de troca.

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