PUBLICIDADE

Favorito para suceder Blair defende reforma na ONU e no FMI

Segundo Gordon Brown, tais reformas devem garantir que organismos com a ONU e FMI sejam um reflexo da nova ordem mundial

Por Agencia Estado
Atualização:

O homem apontado para ser o próximo primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, defendeu na quarta-feira que sejam reformadas instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo Brown, tais reformas devem garantir que esses organismos sejam um reflexo da nova ordem mundial. A poucos meses de suceder, conforme se espera, o primeiro-ministro Tony Blair, o atual ministro das Finanças da Grã-Bretanha deu início a uma visita de três dias à Índia apresentando um esboço da política externa dos britânicos durante um governo comandado por ele. A Grã-Bretanha, afirmou, daria apoio aos esforços da Índia para obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. "Depois de 1990, as pessoas escreveram uma nova ordem mundial. O que elas desejavam era uma nova ordem política no mundo", disse Brown em um discurso proferido diante de industriais reunidos na cidade de Bangalore. "O que não se previu então, mas que se tornou óbvio agora, é o quanto a escala, a velocidade e a natureza da globalização transformariam a ordem econômica mundial e como mudariam, também, a ordem política." As instituições internacionais teriam de ser reformadas para refletir esse fenômeno. Segundo Brown, grupos como o G-7 e o G-8 deveriam ser ampliados para espelhar a crescente importância de países como a Índia e a China. "Juntos e com o mesmo espírito, nos concentraríamos na modernização da ONU, garantindo que a entidade desempenhe seu papel corretamente no mundo moderno, incluindo o papel de um eficiente promovedor e preservador da paz." O FMI e o Banco Mundial também teriam de sofrer alterações para refletir a nova ordem global, passando a se concentrarem na prevenção de crises, e não apenas na solução delas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.