
30 de julho de 2013 | 02h02
A operação durou três dias e envolveu o resgate de crianças em paradas de caminhoneiros, motéis, cassinos e outros locais onde eram submetidas à prostituição. A maioria eram mulheres. Os acusados foram classificados de "cafetões" e, segundo os policiais, não pertenciam à mesma operação. Alguns faziam parte de organizações criminosas e outros atuavam sozinhos.
A maior parte dos resgates e das detenções ocorreu nas cidades de San Francisco, Detroit, Milwaukee, Denver e New Orleans. O FBI transformou o combate à prostituição infantil em uma de suas prioridades nos últimos anos, com o lançamento de um programa de âmbito nacional. A operação anunciada ontem foi a sétima realizada desde o início da ofensiva, em 2003.
Ameaça. De acordo com o governo americano, 2.700 menores de idade foram tirados da prostituição nos últimos dez anos. No mesmo período, 1.350 pessoas foram condenadas sob acusação de exploração sexual e tráfico de crianças, dez das quais à prisão perpétua.
"Estamos tentando tirar esse crime das sombras e lançar uma luz sobre ele", declarou ontem Ron Hosko, diretor da divisão de investigação criminal do FBI, em Washington. "A prostituição infantil continua a representar uma persistente ameaça às crianças de todo o país." / REUTERS e AP
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