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FBI faz busca e apreensão em casa de ex-chefe de campanha de Trump

Mandato era abrangente e agentes do FBI, trabalhando com o promotor especial Robert Mueller, deixaram a casa com diversos arquivos, relatou o 'Washington Post'

Atualização:

WASHINGTON- Agentes do FBI apreenderam documentos e outros materiais da casa de Paul Manafort, o ex-gerente de campanha do presidente americano, Donald Trump, durante uma operação de julho, que faz parte da investigação de um conselho especial sobre a suposta interferência russa na eleição presidencial dos Estados Unidos de 2016, afirmou um porta-voz de Manafort nesta quarta-feira, 9.

Espiões americanos coletaram informações que revelam quemembros da inteligência e políticos russos discutiram como exercer influência sobre Trumppor meio de seus conselheiros, de acordo com funcionários do governo americano. Segundo reportagem do jornalThe New York Times, as conversas dos russos se concentraram em Paul Manafort, na época, gerente da campanha de Trump, e Michael Flynn. Ambos têm ligações indiretas com funcionários russos Foto: REUTERS/Carlo Allegri

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O porta-voz de Manafort, Jason Maloni, confirmou que a operação, inicialmente relatada pelo jornal Washington Post, aconteceu.

A operação foi conduzida na casa de Manafort em Alexandria, subúrbio de Washington, sem aviso prévio, no dia 26, um dia depois que Manafort havia se reunido com membros da Comissão de Inteligência do Senado, relatou o Washington Post, citando fontes familiares com a investigação que não foram identificadas.

"Agentes do FBI executaram um mandato de busca em uma das residências do sr. Manafort. O sr. Manafort tem cooperado consistentemente com a lei e outras sérias investigações e fez isso também nessa ocasião", escreveu Maloni em um e-mail.

O mandato de busca era abrangente e agentes do FBI, trabalhando com o promotor especial Robert Mueller, deixaram a casa com diversos arquivos, relatou o Washington Post.

O FBI não retornou de imediato os pedidos por comentários sobre a reportagem. Joshua Stueve, um porta-voz do escritório de Mueller, se recusou a comentar. /REUTERS

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