
10 de setembro de 2010 | 07h52
Nesta semana, Fidel convidou o jornalista americano Jeffrey Goldberg, da revista Atlantic Monthly, para entrevistá-lo em Havana. Durante a conversa, afirmou que o modelo cubano não pode ser mais exportado porque "não funciona nem para nós". Também recomendou a Ahmadinejad "entender o sofrimento dos judeus com o antissemitismo".
Na semana passada, o ex-presidente cubano afirmou ao jornal La Jornada, do México, que havia sido um erro a perseguição dos revolucionários cubanos aos homossexuais. Essas ponderações, segundo López-Levy, contradizem atitudes e declarações de Fidel no passado e mostram uma fase de autocrítica. Em Cuba, o significado dessa reconstrução da imagem do líder da Revolução de 1959 é ainda mais sensível. Essa foi a primeira vez que ele falou de um tema doméstico desde que deixou definitivamente o governo, em fevereiro de 2008. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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