PUBLICIDADE

Fidel diz que sua recuperação não é uma ´batalha perdida´

Doente, líder cubano diz colaborar como um ´paciente disciplinado´ com os médicos, em mensagem divulgada neste sábado, em Havana, por fontes do governo

Por Agencia Estado
Atualização:

O líder cubano Fidel Castro, afirmou que sua recuperação "está longe de ser uma batalha perdida", e que colabora como um "paciente disciplinado" com os médicos, em mensagem divulgada neste sábado, 30, em Havana, por fontes do governo. "Sempre adverti que meu processo de recuperação seria prolongado, mas está longe de ser uma batalha perdida. Colaboro como paciente disciplinado com os médicos que me atendem", disse Fidel, em mensagem de felicitação ao povo cubano pelo 48º aniversário da revolução. O líder cubano, enfermo desde o dia 31 de julho, quando delegou seus funções a irmão Raúl e seis homens de sua confiança, após ser operado por uma doença que se mantém em segredo, assinalou que se mantém informado sobre os temas mais importantes. "Não deixei de me manter informado sobre os principais eventos e informações. Conversei com os companheiros mais próximos sempre que foi necessária uma cooperação em temas de vital importância", assinalou. Na mensagem, datada deste dia 30, Fidel reconhece "a serenidade e maturidade com que atuou o povo, e o trabalho de nosso glorioso Partido, do Governo Revolucionário, de nossas organizações de massas e juvenis" e dos membros das Forças Armadas, do Ministério do Interior e do Parlamento. Ele indicou que 2006 foi um ano "de grandes esforços e resultados encorajadores" nas diferentes obras sociais que leva adiante o país, assim como nos programas da "Revolução Energética", como é chamado o plano de renovação da atual infra-estrutura de produção, distribuição e consumo de energia. Ele destacou que os cubanos foram "dignos anfitriões da Cúpula dos Não-Alinhados", realizada na capital cubana entre os dias 11 e 16 de setembro. "Nada pôde deter o caminho que empreendemos", disse Fidel, na mensagem em que agradece aos cubanos por "seu carinho e apoio". O chefe da revolução assinalou que "a humanidade vive tempos difíceis, com guerras e perigos, e um desenfreado processo consumista, típico do sistema imperialista globalizado, que causa o esgotamento de importantes recursos naturais e a contaminação do meio ambiente". "Isso, por si só, justifica nossa heróica luta", afirmou, acrescentando que "cada êxito alcançado requer maiores esforços par mantê-los e desenvolvê-los". "Desejo que 2007 constitua uma aurora de esperança para todo o nosso povo. Viva o 48º Aniversário da Revolução!".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.