PUBLICIDADE

Filha do prefeito de Nova York é presa em protesto contra morte de Floyd

Chiara de Blasio, de 25 anos, estava protestando em Manhattan e foi solta logo depois

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Chiara de Blasio, a filha de 25 anos do prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, foi presa durante um protesto no fim de semana contra a morte de um homem negro por um policial branco. Ela foi solta momentos depois. 

De acordo com o jornal The New York Post, a filha do prefeito foi presa depois de se recusar a desbloquear uma rua em Manhattan. A maior cidade dos Estados Unidos entrou no terceiro dia de protestos por conta da morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos, após um policial branco ter se ajoelhado em seu pescoço e tê-lo feito perder a respiração. 

Protestos nas proximidades da Ponte do Brooklyn, em Nova York Foto: Jeenah Moon/Reuters

PUBLICIDADE

Durante a maior parte do tempo, os atos foram pacíficos em Nova York e houve até cenas de policiais ajoelhando nos protestos junto com os manifestantes. Mas em alguns momentos de tensão os manifestantes atiraram objetos nas forças de segurança e viraram carros. 

Nos últimos dias, cerca de 140 cidades dos Estados Unidos registraram protestos contra a violência policial. Centenas de pessoas foram presas após manifestações em 21 estados do país. Alguns atos tiveram saques e incêndios. 

Em Washington, a polícia disparou gás lacrimogêneo perto da Casa Branca após manifestantes quebrarem janelas de edifícios importantes, virarem carros e criarem focos de incêndio próximo a sede do governo do país no domingo.  

Foi a primeira vez, desde as mobilizações de 1968, após o assassinato de Martin Luther King Jr., que tantas cidades adotaram a medida ao mesmo tempo como resposta à agitação civil. A Guarda Nacional foi acionada em 11 dos 50 Estados, mas manifestantes desafiaram a polícia e o toque de recolher e continuaram nas ruas. / THE WASHINGTON POST E THE NEW YORK TIMES

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.