Filho de Osama bin Laden ameaça americanos e promete vingar morte de seu pai

Em vídeo publicado na internet, Hamza bin Laden garante que Al-Qaeda continuará travando a guerra pelo jihad contra Washington em resposta à ‘opressão’ aos muçulmanos

PUBLICIDADE

Atualização:

BEIRUTE - O filho de Osama bin Laden ameaçou se vingar dos Estados Unidos por terem assassinado seu pai. Em um vídeo publicado pelo As-Sahab, braço de mídia da Al-Qaeda, Hamza bin Laden diz aos americanos que eles são os responsáveis pelas decisões de seus líderes, e garante que o grupo continuará travando a guerra pelo jihad, ou guerra santa, contra Washington em resposta a sua “opressão” aos muçulmanos.

“Se acham que o crime perverso que vocês cometeram em Abbottabad passou sem punição, então pensaram errado”, diz Hamza bin Laden em um discurso de 21 minutos intitulado “Somos todos Osama”, segundo o SITE Intelligence Group, que observa a atividade de radicalizados na internet.

Manchetes de Osama Bin Laden em Riyadh, na Arábia Saudita Foto: Mohammed Mashhor/Reuters

PUBLICIDADE

“Continuaremos golpeando e alvejando vocês no seu país e no exterior pela sua opressão às pessoas da Palestina, Afeganistão, Síria, Iraque, Iêmen, Somália e do restante das terras muçulmanas que não sobreviveram a sua opressão”, ressalta Hamza.

“Quanto à vingança do xeque Osama pela nação islâmica, que Alá tenha piedade dele. Não é uma vingança pela pessoa Osama, mas uma vingança por aqueles que defenderam o Islã.”

Osama bin Laden foi morto em maio de 2011 em um ataque surpresa dos Estados Unidos em Abbottabad, no Paquistão.

O paradeiro de Hamza ainda é desconhecido. Especialistas especulam que ele possa estar se preparando para assumir o controle da Al-Qaeda, grupo militante que realizou os ataques do 11 de setembro de 2001.

Hamza bin Laden, hoje com pouco mais de 20 anos, estava ao lado de seu pai no Afeganistão antes dos ataques do 11 de setembro, e passou um tempo ao lado dele no Paquistão. /Associated Press e Reuters

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.