
07 de junho de 2016 | 09h07
WASHINGTON - Um dos filhos do ex-presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan, Michael, disse na segunda-feira que não votará em Donald Trump, candidato virtual à Casa Branca pelo Partido Republicano, na primária que acontece nesta terça-feira, 7, na Califórnia, e que se seu pai estivesse vivo, "muito provavelmente" também não o faria.
"Não votarei em Trump amanhã (terça-feira) na primária da Califórnia", afirmou o filho de Reagan em sua conta no Twitter. Em seguida, ele publicou outra mensagem na qual garantiu que, se seu pai estivesse vivo, 2016 seria a primeira vez em que ele "muito provavelmente não apoiaria o indicado do Partido Republicano" à presidência dos Estados Unidos.
I will not be Voting for Trump tomorrow in the Calif.Primary..— Michael Reagan (@ReaganWorld) June 6, 2016
This most likely would be the 1st time if my father was alive that he would not support the nominee of the GOP @Reince @newsmax— Michael Reagan (@ReaganWorld) June 6, 2016
Trump é, desde o princípio de maio, o único candidato ainda em campanha nas primárias do Partido Republicano. Além disso, ele já conseguiu o número de delegados necessários para ser o indicado do partido nas eleições presidenciais. Por isso, deve ser o escolhido na Convenção Nacional Republicana, que acontecerá em julho, em Cleveland, no Estado de Ohio.
No entanto, ainda restam alguns estados para votar no processo de primárias, como é o caso da Califórnia, Estado mais populoso do país, Montana, Dakota do Sul, Novo México e New Jersey.
A rejeição do filho de Reagan a Trump é significativa porque, ao longo da campanha, o magnata tentou se comparar em várias ocasiões com o ex-presidente, uma figura admirada por muitos conservadores americanos, e que foi capaz de atrair para o Partido Republicano muitos eleitores tradicionais do Partido Democrata. /EFE
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