
21 de dezembro de 2013 | 08h56
Além dos filhos dos dois ministros, foram presos também neste sábado o executivo-chefe do banco estatal Halk Bank, Suleyman Aslan, um importante empresário e 14 outras pessoas. Com isso, subiu para 24 o número de indiciados que vão aguardar o julgamento na cadeia. O filho de um terceiro ministro e um empresário do setor de construção foram libertados e vão aguardar o julgamento em liberdade.
Segundo fontes da polícia informaram à Associated Press, estão envolvidos no escândalo os filhos dos ministros da Economia, Zafer Caglayan; do Interior, Muammer Guler; e do Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Erdogan Bayraktar. De acordo com relatos na imprensa local, a investigação é parte de um cabo de guerra entre o premiê Erdogan e o influente clérigo islâmico Fetullah Gulen.
O escândalo eclodiu esta semana, quando a polícia encontrou US$ 4,5 milhões escondidos em caixas de sapato na casa de Aslan. Segundo a agência de notícias Dogan, os filhos dos ministros e outros indiciados são suspeitos de aceitarem ou facilitarem propinas.
Erdogan tem dito que a investigação é uma "operação suja" que visa desestabilizar seu governo e prometeu punir as autoridades envolvidas no inquérito. Diversos graduados oficiais de polícia foram removidos de suas funções, incluindo comissários encarregados de combater o crime organizado, contrabando e atividades financeiras criminosas. O chefe de polícia de Istambul, Huseyin Capkin, também foi afastado. Fonte: Associated Press.
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