Filipino que tinha sido seqüestrado na Nigéria é libertado

Seqüestro de estrangeiros e os ataques a empresas petrolíferas são métodos de extorsão muito praticados pelos militantes que operam no sul do país

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um engenheiro filipino que havia sido seqüestrado há um mês na Nigéria foi posto em liberdade por seus seqüestradores e já retornou a seu país, informou nesta sexta-feira, 9, o Ministério de Relações Exteriores das Filipinas. Winston Helera, empregado da empresa petrolífera anglo-holandesa Shell, foi libertado na quinta-feira, 8, e está passando por uma revisão médica antes de reencontrar a sua família, disse Esteban Conejos, responsável pelos trabalhadores filipinos no exterior. O engenheiro foi seqüestrado em 6 de fevereiro na cidade nigeriana de Port Harcourt. A empresária filipina Josiebeth Foroozan, que supostamente foi seqüestrada um dia após Helera, continua desaparecida. "Seu caso não é de seqüestro", já que nenhum grupo militante reivindicou sua captura depois de mais de um mês, analisou Conejos. Ele afirmou que o nome de Foroozan, que é casada com um iraniano, foi achado na lista de passageiros de um vôo da companhia alemã Lufthansa, que saiu na quarta-feira da Nigéria rumo a Frankfurt. O Departamento de Imigração das Filipinas confirmou o retorno de Foroozan, mas ela ainda não entrou em contato com sua família, segundo o diplomata filipino. Ele deixou claro que o governo não pagou nenhum resgate por ela. Há três semanas também foram libertados 24 marinheiros e trabalhadores petroleiros filipinos que estavam há mais de um mês em cativeiro. O seqüestro de estrangeiros e os ataques a empresas petrolíferas são métodos de extorsão muito praticados pelos militantes que operam no sul da Nigéria, onde a extração e refino do petróleo vêm degradando o meio ambiente sem beneficiar a população.

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