20 de novembro de 2015 | 02h01
O Middle East Research Institute analisou as imagens, traduziu o discurso e concluiu que ele foi feito na província iraquiana de Dijah, território controlado pelo EI. Foi o terceiro vídeo que os jihadistas divulgaram com ameaças aos EUA desde os ataques realizados em Paris, na semana passada. "Iremos fritá-los com cintos [SUICIDAS]e explosivos", afirma outro combatente.
[/SUICIDAS]Sobre a ameaça de atacar a capital italiana, o FBI já havia alertado as autoridades italianas quanto a possibilidade de ataques terroristas em cidades do país. Os possíveis alvos seriam a Basílica de São Pedro, no Vaticano, além da catedral e do Scala, a mais tradicional casa de ópera de Milão.
Na quarta-feira, o EI havia divulgado um vídeo com ameaças veladas à cidade de Nova York. Nele, imagens mostram vários discursos do presidente da França, François Hollande, depoimentos de terroristas e, no fim, um suicida preparando um cinto com bombas, colocando embaixo da roupa e saindo pelas ruas da cidade.
Preocupação. As imagens também mostram brevemente a Times Square e a Herald Square, dois pontos centrais de Manhattan sempre repletos de turistas, e um homem-bomba segurando o que parece ser um gatilho.
não há uma ameaça específica e digna de crédito" contra o país.
Nova York, o democrata Bill de Blasio, reconheceu que a cidade sempre será um alvo de ataques, garantiu que as autoridades estavam atentas, mas que não havia nada de concreto ainda. De Blasio incentivou os nova-iorquinos a "levarem sua vida como sempre", mas mantendo-se vigilantes. "Causar medo é o propósito de organizações terroristas, mas a cidade de Nova York não será intimidada."
John Kirby, porta-voz do Departamento de Estado, garantiu que todos os vídeos divulgados pelo EI estão sendo analisados. "Todos nós do governo americano estamos levando essas ameaças muito a sério", afirmou.
O ataque de sexta-feira à capital francesa trouxe à tona o 11 de setembro de 2001 em Nova York, quando o atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center com aviões sequestrados mataram mais de 2,6 mil pessoas. / REUTERS, AFP e EFE
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