Estudo indica que venezuelanas comem menos e passam mais tempo nas filas do que os homens
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Por Redação
Atualização:
CARACAS - Se os homens comem pouco e mal em meio à crise econômica venezuelana, a situação das mulheres é pior. Dos 20 alimentos ingeridos em média pelos venezuelanos dentro da cesta básica, elas consomem 12, os de menor valor nutricional. Eles ingerem 15, os mais completos, em geral proteínas.
A relação foi apresentada ontem pela diretora do Centro Hispano-Americano para a Mulher, Fabiola Romero, em Caracas, com base em um estudo feito no segundo trimestre do ano passado.
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Ao denunciar uma espécie de “pobreza de gênero”, ela afirmou também que o desemprego afeta mais as mulheres. De acordo com o levantamento, para cada 100 homens na pobreza, há 112 mulheres na mesma situação.
O estudo indica que 4 em cada 10 casas têm comando feminino – em 70% dos casos, elas não vivem com companheiro. O levantamento também concluiu que elas são as que mais frequentam as filas s de supermercados, que consomem de 8 a 14 horas por semana, e estão mais suscetíveis à pressão do chavismo nos mercados em que alimentos subsidiados são distribuídos.
“As mulheres são as que estão mais subordinadas aos mecanismos do Estado”, afirmou Fabiola. / EFE
A vida dos venezuelanos em Roraima
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Brian Sanches e Romeliase conheceram no ginasio Ginasio Poliesportivo Pintolândia, onde estãoabrigados os imigrantes venezuelanos em Boa Vista Foto: GABRIELA BILÓ / ESTADAO
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Grupos organizados de índios imigrantes venezualanos vivem atrás derodoviaria, em situaçãode rua Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Índios waraoestão abrigados no Ginásio Poliesportivo Pintolândia, em Boa Vista Foto: Gabriela Biló/Estadão
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No ginásio, os índios warao recebem abrigo e alimentação Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Centenas de warao perambulam pela região do lado venezuelano e nos últimos meses passaram a solo brasileiro Foto: Gabriela Biló/Estadão
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A crise de refugiados se agrava desde o ano passado, quando os indígenas começaram a chegar à fronteira reclamando da falta de alimentos que recebiam ... Foto: Gabriela Biló/Estadão Mais
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Criança da etnia warao brinca perto de ginásio em Boa Vista Foto: Gabriela Biló/Estadão
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De acordo com a Superintendência da Polícia Federal em Roraima, somente neste ano, entre janeiro e 30 de maio, já entraram no País por Pacaraima cerca... Foto: Gabriela Biló/Estadão Mais
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Muitos dos imigrantes venezuelanos vivem em baixo de estrutura de palco, em area onde futuramente pode ser construído um abrigo provisório Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Não somente os indígenas estão cruzando a fronteira em busca de ajuda. Há também os não indígenas, chamados pelos warao de “criollos” Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Soldados abrem barraca que seráusada em campo de refugiados imigrantes venezuelanos Foto: Gabriela Biló/Estadão
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O poliesportivo dá abrigo a quase 300 venezuelanos, a maioria da etnia warao, 80 dos quais são crianças Foto: Gabriela Biló/Estadão
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A média diária de atendimentos na fronteira, de acordo com os dados da PF, está em cerca de 100 casos de solicitação de entrada Foto: Gabriela Biló/Estadão