Fonte que vazou documentos para WikiLeaks é presa por negar-se a depor

Chelsea Manning continuará presa até reconsiderar sua posição ou até o fim de grande júri, segundo seus advogados

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - A ex-analista de inteligencia do Exército americano Chelsea Manning, que vazou para o WikiLeaks milhares de documentos secretos do governo, foi presa nesta sexta-feira, 8, por negar-se a testemunhar em um grande júri em um Tribunal da Virgínia. 

Segundo seus advogados, ela continuará presa até reconsiderar sua posição ou até o fim do julgamento. A Justiça de Alexandria, perto de Washington, não confirmou que o WikiLeaks e Julian Assange são os alvos desta investigação. 

Chelsea Manning, que deixou de se chamar Bradley após fazer uma cirurgia de redesignação sexual, foi condenada em 2013 a 35 anos de prisão por passar ao WikiLeaks e a cinco jornais mais de 700 mil documentos sigilosos do governo americano Foto: Chelsea Manning / CC BY-SA / Reuters

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Mais cedo, Manning confirmou que a investigação é sobre a publicação de mais de 700 mil documentos ligados às guerras do Iraque e do Afeganistão que entregou em 2010 ao WikiLeaks. 

Manning é uma mulher trans que era analista de Inteligência do Exército dos Estados Unidos quando teve acesso aos documentos. Ela foi presa e condenada a 35 anos de prisão pelo vazamento. 

As ações da ex-analista ajudaram a tornar o WikiLeaks um movimento global contra segredos de governos. /AFP

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