WASHINGTON - A ex-analista de inteligencia do Exército americano Chelsea Manning, que vazou para o WikiLeaks milhares de documentos secretos do governo, foi presa nesta sexta-feira, 8, por negar-se a testemunhar em um grande júri em um Tribunal da Virgínia.
Segundo seus advogados, ela continuará presa até reconsiderar sua posição ou até o fim do julgamento. A Justiça de Alexandria, perto de Washington, não confirmou que o WikiLeaks e Julian Assange são os alvos desta investigação.
Mais cedo, Manning confirmou que a investigação é sobre a publicação de mais de 700 mil documentos ligados às guerras do Iraque e do Afeganistão que entregou em 2010 ao WikiLeaks.
Manning é uma mulher trans que era analista de Inteligência do Exército dos Estados Unidos quando teve acesso aos documentos. Ela foi presa e condenada a 35 anos de prisão pelo vazamento.
As ações da ex-analista ajudaram a tornar o WikiLeaks um movimento global contra segredos de governos. /AFP