A Força Aérea israelense manteve no solo os pilotos reservistas que, num protesto sem precedentes, condenaram os ataques aéreos contra a Faixa de Gaza e a Cisjordânia como ?imorais? e anunciaram que não participarão mais desse tipo de missão. A declaração, feita por 27 pilotos, incluindo nove em atividade, foi duramente criticada em Israel como ato de subversão em tempo de guerra, mas também reacendeu o debate sobre a ética da campanha israelense contra os militantes palestinos. O protesto dos pilotos atingiu um ponto sensível porque muitos israelenses crêem que suas Forças Armadas têm padrões éticos superiores aos dos Exércitos circunvizinhos. A Força Aérea reagiu rapidamente para conter o dano: o general Dan Halutz disse que os nove pilotos da ativa ficarão sem voar por enquanto, podem ser suspensos ou mesmo presos se não se retratarem.